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F.R.I.D.A.Y.: a heroína da análise de dados

Continuando nossa saga Data Science: a Guerra Infinita, vamos falar sobre um dos pilares do Data Science e um dos pilares dos poderes do Homem de Ferro.


“Boa noite, chefe!”

Essa é a frase que F.R.I.D.A.Y. fala para Tony Stark após sua ativação, no filme Vingadores: Era de Ultron. A Inteligência Artificial, que substituiu Jarvis após ele ter se tornado o Visão, é a responsável por salvar o herói apontando o melhor caminho – tarefa que coloca a nossa heroína de hoje como especialista em análise de dados.

Então, o que a F.R.I.D.A.Y. faz, um cientista de dados poderia fazer? Sim. Basicamente, ela automatiza a análise de dados para fornecer soluções práticas para o Homem de Ferro. E esse é um processo fundamental dentro do Data Science. Se você é cientista de dados, pode começar a considerar mandar seu currículo para o Tony Stark.

Se você não é um cientista de dados… Bem, já percebeu a importância de ter alguém que entenda de dados dentro da sua empresa, certo? Se até o gênio, bilionário, playboy, filantropo e dono de uma das maiores empresas (fictícias) do mundo tem, é porque, sem dúvida, uma estratégia baseada em Data Science agrega valor ao negócio.

F.R.I.D.A.Y.: a análise preditiva do Homem de Ferro

Parece que o que a F.R.I.D.A.Y. faz é magia, previsão do futuro, bruxaria. Mas não é. Não existe mágica, pois ela não prevê exatamente o que vai acontecer com o Homem de Ferro e seus amigos heróis. Ela prevê o que pode acontecer no futuro baseada em avaliação de riscos e cenários hipotéticos com um nível aceitável de confiabilidade.

O que é provável que aconteça

Isso é análise preditiva! A partir de um conjunto de dados, é possível extrair informações para encontrar padrões e, dessa forma, identificar resultados futuros. Ou seja, quando Friday aciona a emergência médica para Tony Stark porque seus batimentos cardíacos estão acelerados é porque ela reconhece a velocidade dos batimentos como um padrão e identifica que é provável que Tony esteja em perigo.

Outra cena muito característica de análise preditiva acontece em Vingadores: A Era de Ultron. Tony pede ajuda à Friday na batalha de Sokovia para que ela descubra uma forma de salvar a cidade que Ultron pretendia destruir. Tony faz várias sugestões e Friday responde, de acordo com sua base de dados, apresentando as possibilidades para cada cenário.

F.R.I.D.A.Y. aplicada aos negócios

Trazendo para o mundo corporativo, Friday poderia utilizar sua análise preditiva para entender melhor o mercado, compreender as necessidades futuras dos clientes e, com isso, calcular riscos e possíveis oportunidades de negócio. Tudo isso a partir de uma base de dados históricos (do passado) e em tempo real (do presente) para responder o que é provável que aconteça no futuro.

Dados históricos + Dados em Tempo Real ⇒ Análise Preditiva
Mas um super-herói não é nada sem suas ferramentas, certo? E de vez em quando a ajuda de outros heróis também é muito bem-vinda. Com a Friday, não é diferente. Para fazer sua análise e ser mais que apenas um Help Desk do Homem de Ferro, ela utiliza técnicas, como modelagem estatística, mineração de dados e, claro, Machine Learning – sim, a ajuda do Visão (de quem falaremos a seguir em nossa série!).

Modelos preditivos: treinando a F.R.I.D.A.Y

Isso os filmes não mostram, mas nós mostraremos aqui. Antes de colocar o J.A.R.V.I.S. e a  F.R.I.D.A.Y. em funcionamento para salvar sua pele (e a dos outros Vingadores) no meio das batalhas, Tony Stark certamente os treinou com modelos preditivos.

A modelagem preditiva usa várias técnicas estatísticas e analíticas. É através delas que torna-se possível desenvolver modelos para prever cenários futuros a partir de dados diferentes ou novos. Ou seja, Tony teve que mostrar vários dados para que Friday pudesse fazer previsões do que poderia acontecer e informá-lo qual caminho seguir.  

Conjunto de dados → Extrair informações → Determinar padrões e resultados futuros
Nesse sentido, temos dois modelos preditivos: classificação e regressão.

Modelo de classificação

Os modelos de classificação partem de dados categóricos. Nesse modelo, você pode prever se um determinado evento tem chance de acontecer ou não. É uma resposta binária (sim ou não/ bom ou mau/ negativo ou positivo) geralmente apresentada na forma de 0 ou 1.

Aqui podemos imaginar Friday respondendo para Tony Stark se ele vai ganhar ou perder, morrer ou viver, vencer uma batalha com o Hulk ou não (quem lembra dessa briga épica?).

Trazendo para a cena corporativa, esse modelo poderia responder se um investimento é positivo ou negativo, se existe uma fraude ou não (no caso de empresas de seguros), se o risco de crédito é bom ou ruim (para o setor financeiro).

Modelo de regressão

Nos modelos de regressão, as previsões são respondidas através de números.

Através desse modelo, Friday poderia responder para o Homem de Ferro a provável velocidade que o Hulk bateu o Loki no chão diversas vezes (outra cena histórica!) na Torre Stark.

Nas empresas, os modelos de regressão podem responder qual a porcentagem de redução de determinado custo, qual o risco de um paciente desenvolver uma doença, qual será o ROI de um investimento.

Prevendo o futuro da sua empresa

Bola de cristal. Mente super-poderosa. Habilidades sobrenaturais. O homem sempre viu a previsão do futuro como algo extraordinário. Mas isso não é mais exclusividade das telas de cinema.

Por conta da enorme quantidade de dados que produzimos a cada segundo, a tecnologia entra em cena para possibilitar que a análise preditiva estruture as informações e forneça um cenário provável.

Os dados querem te passar mensagens importantes e estratégicas e, com isso, através da Transformação Digital, colocar o poder nas suas mãos.

E a série “Data Science: A Guerra Infinita” continua: Visão entra em cena!

O Visão pode ser considerado um personagem curioso. Diferente dos outros heróis que são humanos (ok, deuses, mutantes e extraterrestres também), ele é um andróide. Criado por Tony Stark em Vingadores: a Era de Ultron, ele veio de uma fusão entre J.A.R.V.I.S e o vilão que dá nome ao filme.

Visão desenvolveu uma inteligência artificial tão avançada que foi capaz de criar uma consciência própria – como um homem mesmo, capaz de lutar pela humanidade e até de se apaixonar pela poderosa mutante Feiticeira Escarlate.

Trazendo-o para o Data Science, ele representa o Machine Learning, que mencionamos nesse post porque o aprendizado de máquina também é um modelo de análise de dados. Inclusive, muitas corporações já trouxeram Visão para a sua realidade e o utilizam, entre outras coisas, para gerar mais negócios.

Continue acompanhando a saga dos nossos heróis para derrotar Thanos, o vilão do mindset analógico. E se você perdeu algum capítulo dessa saga, corra antes que alguém te dê spoiler: acesse agora nosso post relacionando a manopla do infinito e o Data Science!

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