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Hiperautomação: entenda tudo o que precisa sobre essa tendência

Já automatizamos todos os processos. O que vai acontecer quando automatizarmos a tomada de decisão? Nesse blog post, você vai entender o que é hiperautomação e porque deve prestar atenção nessa tendência.


Não falamos mais em Gestão de Processos sem abordar a automação. A aplicação de tecnologias se faz presente desde as tarefas mais simples — com ajuda dos softwares de gestão — até as mais complexas — com o uso do RPA (Robotic Process Automation). Hoje, precisamos tanto das máquinas que o assunto da vez é a hiperautomação.

O tema foi tratado como uma tendência de negócios em 2021. Afinal, o que é esse conceito? Entenda agora mesmo tudo o que você precisa saber.

O que é Hiperautomação?

A Hiperautomação parte da premissa que as ferramentas isoladas não são capazes de substituir as chamadas capacidades humanas. No entanto, ao combinar e integrar essas ferramentas – como RPA (Robotic Process Automation), IA (Inteligência Artificial) e iBPMS (Intelligente Business Management) – torna-se possível substituir até mesmo essas capacidades.

Mas você deve estar se perguntando o que seriam, afinal, as “capacidades humanas”, certo? Basicamente, são aquelas relacionadas ao  aprendizado e à tomada de decisão. 

O termo hiperautomação, portanto, se refere à combinação das ferramentas para substituir humanos além das tarefas operacionais. Sim, as próprias máquinas seriam capazes de conduzir questões mais complexas.

Como funciona a tendência?

Como vimos, a hiperautomação se baseia em algumas tecnologias já utilizadas nas organizações. Porém, existem outros conceitos que precisam ser levados em consideração. De acordo com a Gartner, suas bases são:

  • RPA: que auxilia na automatização de tarefas;
  • iBPMS: focado na automatização de processos;
  • DigitalOps: para ter uma base de negócios digital;
  • APIs: para o processamento de eventos;
  • Chatbots e assistentes virtuais: para a conversação fluida com as máquinas;
  • Inteligência Artificial e Machine Learning: focando no aprendizado e tomada de decisão.

Note que, mesmo que a sua empresa atue em todas essas frentes, isso não significa que ela esteja hiperautomatizada. Isso só acontece quando todo o processo é pensado como um todo, de ponta a ponta. Além disso, é da combinação desses fatores que atingimos esse nível de maturidade, não do seu uso isolado.

Quais os benefícios práticos?

Atingir esse nível de maturidade ajuda a organização em uma série de frentes. Vamos listar algumas das principais vantagens da hiperautomação. Acompanhe:

Focar nas atividades humanas

A hiperautomação amplia o que entendemos por automação e permite o manejo da força de trabalho para atividades humanas, que envolvem a criatividade e o poder de planejar, imaginar e guiar o futuro.

Potencializar a escalabilidade

Se a automação já permite a escalabilidade das empresas, a hiperautomação a potencializa. As possibilidades são infinitas, já que grande parte das atividades do negócio pode ser guiada sozinha.

Analisar cenários com dados

Precisamos de dados para decidir os caminhos da empresa. Com a hiperautomação, podemos trabalhar com dados de ponta a ponta, da estruturação do data warehouse até a visualização em dashboards.

Garantir a produtividade sem limites

Outro grande benefício desta solução é que podemos explorar todo o potencial produtivo da organização. Além disso, também garantimos o máximo de eficiência e eficácia em todos os processos e tarefas internas.

Projetar o negócio para o futuro

Por fim, empresas que atingem esse nível de maturidade mais cedo estarão na vanguarda dos seus mercados. Portanto, investir agora e integrar todas essas tecnologias é o caminho para se projetar no futuro. 

Qual a relação entre hiperautomação e Gêmeos Digitais?

Se chegarmos ao ponto de automatizarmos tudo o que é feito em uma organização, das tarefas mais cotidianas até a tomada de decisão baseada em dados, estaríamos massificando a digitalização desta empresa.

Nesse contexto – embora não seja o objetivo primário da hiperautomação -, ao combinarmos as ferramentas, criaríamos um gêmeo digital observável dela. Assim, poderíamos criar testes e realizar simulações dentro do contexto digital para termos projeções.

Além disso, o gestor tem a oportunidade de conseguir inteligência em tempo real sobre os seus processos internos, definindo seus próximos passos e identificando necessidades.

→ Não sabe o que são gêmeos digitais? Acesse o nosso blog post sobre o assunto e aprenda o conceito!

A hiperautomação pode parecer um conceito distante para muitas empresas, mas já está aqui. Quando menos esperarmos, veremos um novo modelo de trabalho e uma nova realidade. É preciso identificar esse sinal fraco agora e tomar a dianteira para o futuro. 

O que achou do nosso blog post de hoje? Acesse a nossa biblioteca e fique por dentro de conteúdos muito ricos sobre diversos assuntos! 

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