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Design de interface: desenvolvimento de aplicações do começo ao fim

Guie os passos do público e tenha foco no que mais importa: proporcionar o que o usuário busca sem distrações, empecilhos ou dificuldade.


Sabe aquele termo que todo mundo já ouviu, mas que pouca gente entende o verdadeiro significado? O design de interface se enquadra perfeitamente nessa descrição. 

Mas o que o diferencia de todos esses outros termos “da moda” é o potencial gigantesco que essa ferramenta tem de influenciar o sucesso das suas próximas decisões empresariais. 

Hoje vamos explorar um pouco dessa metodologia e entender o motivo dela ter se tornado um fator crucial no crescimento de centenas de companhias ao redor do mundo. 

O que é design de interface? 

Vamos começar pelo básico. Afinal de contas, o que é o design de interface? Responderemos essa pergunta com uma reflexão. 

Todos os dias, você acessa dezenas de sites e aplicativos dos mais diversos segmentos. Talvez hoje mesmo você já tenha feito compras de mercado de forma remota, tirado dúvidas sobre um novo tipo de investimento ou, quem sabe, até tenha se conectado com seus colegas de trabalho através de uma dessas plataformas. 

Por ser uma prática frequente em nossas rotinas, muitas vezes não reparamos na complexidade por trás de cada uma dessas ações. 

Para que possamos realizar nossas tarefas com rapidez, clareza e praticidade, foi preciso que uma equipe de grandes especialistas se reunisse para entender padrões de comportamento e técnicas que tornaram esses procedimentos mais acessíveis. 

É justamente aí que se encontra o design de interface. Esse termo se refere ao estudo e à aplicação de soluções voltadas à interações de usuários com plataformas digitais

Ou seja, trata-se do cuidado com a experiência de um consumidor, leitor ou colaborador ao utilizar determinado site e aplicativo. 

Tá, mas para que serve o design de interface? 

Já que estamos falando de praticidade em experiências digitais, nada melhor do que explicar a função do design de interface da maneira mais simples possível. Ele serve para aprimorar e potencializar cada segundo que o usuário passa em contato com a tela.

É uma maneira de guiar os passos do público, criando caminhos e estratégias com foco no que mais importa: cumprir o objetivo inicial do cliente e proporcionar o que ele busca se que haja distrações, empecilhos ou dificuldades maiores. 

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Quais elementos compõem o de design de interface? 

Quando tratamos de experiência, cada elemento importa. Portanto, ao abordarmos os aspectos acolhidos pelo design de interface, precisamos ter em mente que o momento de acesso do usuário ao aplicativo é mais do que só uma consulta ou pesquisa. 

Esses são os instantes em que o seu público cria uma conexão genuína com a sua empresa, e garantir que ele saia com uma memória positiva desta fase é uma responsabilidade sua. 

Portanto, aqui vale a velha regra: quando se trata de experiência do usuário, TUDO faz a diferença. 

Um bom profissional do design de interface possui uma visão ampla do segmento e enxerga muito além de um mero caminho proposto ao usuário. 

Para que a vivência seja verdadeiramente positiva, é preciso estar pronto para atender elementos como a direção artística da plataforma, as escolhas de redação, as caixas de confirmação, os trajetos indicados ao consumidor e muitos outros. 

5 regras infalíveis 

O design de interface demanda uma grande quantidade de criatividade, mas isso não significa que não existam algumas regras que, apesar de simples, são indispensáveis para alcançar bons resultados. 

Separamos cinco dessas regras que nunca te deixarão na mão quando o assunto é design de interface. Confira: 

1. Uso inteligente de cores. 

Imagine que você precisa passar um bom tempo em um aplicativo para resolver negócios ou tratar de temas sérios. 

Você abre essa plataforma, com tudo pronto para passar algumas horas se concentrando e de repente… 

Uma cor muito vibrante atinge seus olhos. Muito provavelmente, depois de alguns minutos a sua vista já estaria cansada, não é mesmo? 

Esse é um exemplo de como as cores são importantes no processo de design de interface. O cuidado com tons e com a mensagem que as cores querem passar é uma forma de acolher o usuário e potencializar sua experiência. 

2. Redação simples, objetiva, criativa e impecável. 

Alguma vez você já se confundiu com uma mensagem passada por uma empresa? Isso é muito mais comum do que imaginamos. 

Nos dias atuais em que os consumidores precisam de agilidade em cada aspecto de suas vidas, simplesmente não dá mais para oferecer textos confusos, complexos e repetitivos. 

Por isso, a redação exerce um papel crucial no design de interface. Sem um trabalho aprimorado de escrita, é possível que seu usuário perca o interesse pelo uso do aplicativo em pouquíssimo tempo. 

3. Uso de componentes visuais claros e funcionais. 

Sabe aquela ideia de que “menos é mais”? No design de interface, essa é uma regra valiosa. 

Um bom profissional dessa área tem a capacidade de aplicar componentes visuais que condizem com a identidade da marca, mas que ainda assim, são leves, limpos e funcionais.

Mais do que isso, é importante ter uma boa noção espacial para saber onde encaixá-los, com qual tamanho e com que intensidade. 

4. Respeito ao manual de marca e suas características originais. 

O manual de identidade visual de uma marca é um item que deve estar disponível, acessível e sempre próximo da rotina de todos os envolvidos. 

No design de interface, essa ferramenta ganha um nível totalmente novo de relevância. É que sem ele, uma plataforma pode perder sua personalidade e fugir da ideia original de sua criação, ou até mesmo ficar desagradável visualmente.  

Por isso, estar em constante contato com essa base da marca é uma regra de ouro. 

5. Cuidado com acessibilidade. 

Cada vez mais, os conceitos de acessibilidade passam a fazer parte da essência do mercado empresarial.

Além de técnicas básicas para pessoas com deficiência, como opções de áudio e de libras, também é preciso ter atenção ao seu público-alvo. 

Mais do que uma questão de cidadania, a acessibilidade digital é uma forma de fazer com que as empresas abram as portas para todos, sem distinção.

Nesse sentido, a criatividade e o conhecimento devem se unir para gerar soluções práticas, eficientes e que contemplem os diferentes perfis de usuários da sua plataforma. 

5 erros que você deve evitar ao criar o design de interface do usuário 

Você já sabe quais são as regras infalíveis para ter um design de interface funcional. Mas quais são os cinco maiores erros que as pessoas cometem ao serem introduzidas à essa área? 

1. Conhecimento sobre o público nunca é demais

Você pode achar que conhece seu público, mas acredite: ele está sempre mudando. Mantenha-se de olhos abertos para mudanças de comportamento que podem afetar seu usuário. 

2. Não deixe a criatividade de lado

No design de interface, a objetividade é crucial. Mas isso não significa que a criatividade e a humanização devam ser ignoradas. 

3. Tenha atenção com os contrastes 

O brilho e o contraste são pontos que podem ser complicados até mesmo para designers com muita experiência. Fazer testes pode ser uma boa maneira de se manter longe desse erro. 

4. Não misture estilos

É claro que toda interface deve ter personalidade e excentricidade. Mas é preciso ter cuidado para evitar misturas que podem confundir seus usuários. 

5. Respeite a hierarquia de informações

Muitas vezes, precisamos transmitir uma quantidade grande de informações em um espaço muito compacto. No design de interface, a hierarquia de destaques é uma ferramenta essencial. Saiba o que deve ser dito com mais intensidade e construa seu projeto com base nisso. 

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