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Futurismo: entenda as vantagens de investigar novos modelos de negócios

Já ouviu falar na expressão “the next big thing”? É disso que trata a ambidestria organizacional, que auxilia na mitigação de riscos nos negócios e impulsiona a inovação


Qual é a próxima fronteira dos negócios globais?

E se estivesse à frente do próximo grande salto de inovação do mercado?

As empresas protagonistas desse tipo de mercado inovativo possuem algo em comum: estão pensando na substituição de seus modelos de negócios, praticamente, desde o seu surgimento. 

Isso acontece porque elas abraçam as incertezas e, assim, constroem planos de negócios mais aderentes aos novos tempos, comportando 2 frentes: o agora e o amanhã.

É sobre isso que trata o conceito de ambidestria organizacional. Você sabe o que é? Não? 

Então continua com a gente para entender como a ambidestria organizacional pode auxiliar sua empresa a minimizar incertezas, repensar estratégias e construir novos modelos de negócios de forma incremental e antecipatória.

Quais serão os modelos emergentes no pós-crise?

Toda inovação é seguida de uma comoditização. Primeiro, um modelo de negócio disruptivo surge, estabelecendo novos parâmetros no mercado e elevando o nível de exigência dos consumidores em relação às novas soluções.

Modelos como esse são logo copiados pelos demais concorrentes – ou adaptados, de forma a gerar ainda mais aderência frente ao público.

Nesse contexto, qual é o preço de chegar primeiro? Se todos estão inovando, isso basta para garantir a dianteira do mercado? E, se sim, por quanto tempo?

Sim, vale a pena ser o primeiro para aproveitar o vale de oportunidades que existe até que outras empresas adequem seus modelos. E a saída para isso é perseguir the next big thing. Estamos falando sobre estruturar negócios para suportarem a próxima grande reviravolta do mercado – ou mesmo preparar-se desde agora e acelerar mudanças nessa direção.

Mas, para isso, é preciso trabalhar pelo inédito, pela inovação. Isso significa criar o modelo que irá substituir o seu próprio, trabalhar pela própria obsolescência e, então, reinventar formas de fazer. Essa é a fagulha que acende a ideia do novo.

Perceba: se você não fizer isso, alguém vai fazer.

O Facebook fez isso com o Instagram e o WhatsApp. Replicou, ainda, inovações de outras plataformas em seus aplicativos, restringindo a concorrência em apenas alguns mercados. Mas não é preciso ir tão longe: o próprio banco Itaú comprou boa parte da participação na XP Investimentos.

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Futures Studies – Como construir futuros mais estratégicos para seu negócio

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O que é ambidestria organizacional e por que é tão importante?

A pandemia da COVID-19 trouxe uma verdade inconveniente: o ritmo da Transformação Digital estava aquém do necessário – pelo menos na formatação de mercado que construímos.

Não é exagero: você lembra da dificuldade que foi somente para adotar uma nova forma de trabalhar? A mudança foi brusca, como você bem sabe. E veio seguida de uma crise sem precedentes em escala global. 

Com uma pandemia no retrovisor e uma recessão severa no horizonte, como podemos reduzir os eventuais impactos que as indústrias vão sofrer – como, por exemplo, a invenção de uma nova tecnologia – em um momento em que os mercados precisam de estabilidade?

As melhores empresas sabem. E você precisa se certificar de que a sua esteja nesse time.

  • O problema: nesse “novo normal”, a única certeza é a instabilidade.
  • O ponto positivo: antecipar tendências para que os diversos setores do mercado – e a sociedade – sofram menos com os impactos das mudanças.

Spoiler: não vai dar para pensar no novo com a cabeça de agora. E é aí que entra a ambidestria organizacional.

A ambidestria organizacional está relacionada às diferentes fontes de gestão do valor produzido por uma organização.

Ter ambidestria organizacional significa ter equipes trabalhando no presente e no futuro da empresa simultaneamente. É colher todos os frutos no momento atual, mas sem colocar “todos os ovos na mesma cesta”, preparando o terreno para o futuro.

Neste caso, há 2 possibilidades:

  • Transformação total, mesmo que momentânea, em que se redesenha o modelo de negócios. Durante o período de distanciamento social, diversos restaurantes físicos tornaram-se apenas “cozinhas” e passaram a produzir exclusivamente para delivery.
  • Cenário de expansão, em que diferentes modelos de negócios coexistem e conversam com diferentes públicos, trazendo receita para a empresa das mais variadas formas. É um processo menos radical e demanda esforços incrementais.

Um exemplo prático de processo incremental é a discussão do Run the Bank para o Change the Bank no mercado financeiro, que, em poucas palavras, referem-se respectivamente ao modelo de negócios atual e à incorporação de novos atributos digitais aos produtos, serviços e atendimento.

Estamos falando de criar um mecanismo para encontrar modelos de negócios que ainda estão na “periferia da inovação” e desenvolvê-los de forma incremental para antecipar-se às mudanças – criando, de quebra, um escudo para reduzir as incertezas que virão pela frente.

Repare que, em alguma instância, será preciso abrir mão de retorno momentâneo para investir em tranquilidade, saúde financeira e resultados em longo prazo.

É preciso distinguir o esforço de trabalho necessário para gerar resultados satisfatórios com manter o “business-as-usual”, enquanto outro segmento da corporação vai estruturar a estratégia para abordar o futuro.

Design de futuros: a equação fundamental do pós normal

Estamos falando do seguinte movimento: encontrar novos modelos de negócios que ainda são periféricos ou estão em desenvolvimento na periferia da inovação para antecipar-se às mudanças e incertezas e estar preparado para novas ondas e novos comportamentos de consumo.

Tudo isso está presente na proposta da MJV sobre design de cenários futuros:

Radar + Espada + Estudo

Saiba abaixo no que consiste cada um deles.

Radar | Estudo de Futuros

O radar oferece uma visão sobre sinais de mudança emergentes. É sobre antecipar transformações para planejar de antemão uma resposta efetiva.

Nossa metodologia mistura design de cenários e inteligência de dados, unindo insights quantitativos e qualitativos para te dar uma visão holística do contexto de mercado.

Além disso, contamos também com monitoramento de tendências sociais, econômicas e geopolíticas. Tudo isso para te deixar sempre a par sobre como os contextos interno e externo podem impactar o seu negócio. 

Escudo | Gerenciamento de Risco

Nós sabemos: para pensar à frente é preciso ter a casa em ordem hoje. Para isso, é necessário mitigar riscos no curto prazo para avançar na direção do futuro convertendo incertezas em oportunidades.

A forma mais simples de gerenciar esses riscos é construir uma mecânica antifrágil para manter as operações rodando com o menor impacto possível em produtividade e rentabilidade durantes crises.

Espada | Inovação Antecipatória

Os futuros não são previsíveis – mas são influenciáveis. Esse é o momento de projetar as transformações dentro da empresa e acelerar a virada de chave para a ambidestria organizacional – e, assim, tangenciar seu negócio na direção das mudanças.


Pensar em formas de antecipar mudanças para tomar melhores decisões frente às incertezas é cada vez mais urgente no contexto atual. E é impossível fazer isso sem reestruturar estratégias e pensar em novos modelos de atuação.

Reposicionamento estratégico: 6 insights para mitigar riscos


Nesse momento de crise, não há dúvida que alinhar as bases do planejamento estratégico é uma prioridade para todas as empresas. A instabilidade essencial dos novos tempos nos força a “trocar o pneu com o carro andando”.

Por isso, é preciso manter um olho vivo no plano de negócios e entender que é possível que a organização sofra alterações importantes no meio do caminho – essa é a maneira mais rápida e eficiente de converter incertezas em oportunidades.

Separamos 6 insights que podem te ajudar nesse processo. Confira!

1. Não tenha medo de correr pequenos riscos 

Nós vamos errar, isso é uma certeza. O importante é aprender rápido com os erros para ajustar processos. Distinguir o que dá certo do que não funciona vai proporcionar o descarte de tudo que não é útil para que você alcance o seu objetivo.

2. Imprevisibilidade é a tônica dos novos tempos

Haverá ainda mais variáveis incontroláveis. Deixe de lado a ansiedade por suprimir essa aleatoriedade. Ela estará presente nos novos contextos de negócios. 

O melhor caminho é aceitar as incertezas, incorporar planos de mitigação de riscos ao seu negócio e usá-las como motor de transformações de valor para seus stakeholders e clientes.

3. Planos de negócios inflexíveis estão com os dias contados 

Os planejamentos estratégicos serão documentos em construção a partir de agora. Será preciso revisitar seu plano cada vez mais frequentemente para incluir novas variáveis e repensar ações e processos.

4. Foque em desenvolver fortalezas

Todas as organizações sofreram os impactos da pandemia. Foque em desenvolver fortalezas para sanar as principais dores que você identificou e, assim que possível, desenvolva ações para acelerar mudanças em direções estratégicas para o seu negócio.

5. Teste, teste e teste

Desenvolva o mindset de experimentação na sua empresa. Se você tem uma ideia, teste. Comece em pequena escala, converse com os usuários e incentive uma cultura da experimentação. O cenário pede isso – e é um ótimo caminho para a evolução do seu negócio.

Suas operações podem se tornar ainda mais competitivas e “risk-free” em tempos de transição. Conheça soluções concretas para guiar seu negócio na revisão da estratégia e flexibilização das operações. Fale com um de nossos especialistas!

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