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Como funciona o Crowdsourcing?

Como o termo sugere, a prática do Crowdsourcing acontece quando uma entidade — seja um indivíduo ou uma organização — solicita recursos específicos de um grupo de pessoas (a multidão).


Nos últimos anos, empresas, empreendedores individuais e organizações de todos os tipos têm usado esse processo para solicitar ideias e angariar fundos, além de consolidar e promover informações.

Elas aproveitam a internet, as mídias sociais e as plataformas criadas para propiciar e receber o conhecimento, os bens ou serviços que procuram, especialmente em seus projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Isso permite um envolvimento mais amplo de fonte do que se tivessem contando apenas com funcionários, fornecedores e outras fontes tradicionais por meio de rotas convencionais de engajamento.

Para se ter uma ideia dos impactos do Crowdsourcing, basta olharmos para um estudo realizado pela Universidade de Edimburgo, publicado em 2017. Os pesquisadores apontam que a área da saúde pode ser a mais beneficiada com essa prática — “devido à sua capacidade de coletar informações rapidamente, de forma barata e precisa”.

Crowdsourcing é Inovação Aberta?

Como sabemos, o conceito de Inovação Aberta (Open Innovation), criado pelo professor Henry Chesbrough, é “uma forma mais distribuída e participativa, mais descentralizada de se fazer inovação”.

A crescente globalização da ciência e da tecnologia e o intenso intercâmbio de informações por meio da web fizeram com que as organizações entendessem que inovação e colaboração precisam caminhar juntas. Na prática, significa dizer que elas devem unir seus talentos internos com os externos, criando caminhos “de dentro para fora e de fora para dentro” para inovar e se destacar no mercado.

Neste sentido, sim, podemos afirmar que a prática do Crowdsourcing está debaixo do guarda-chuva da Inovação Aberta. Ela abre caminho para que os negócios busquem contribuições externas, muitas vezes de fontes e pessoas que nunca se relacionariam diretamente com a marca.

Quais os tipos de Crowdsourcing mais comuns?

Existem diferentes tipos de Crowdsourcing. Confira, a seguir, alguns dos mais significativos.

Concursos

Um concurso de multidões é talvez o mais popular. Nesse caso, uma organização pode criar um concurso para criar algo, como uma nova identidade visual para um determinado produto, por exemplo. A equipe de marketing pode procurar vários designers qualificados, cada um apresentando ideias, na esperança de ser o vencedor que será pago por produzir o melhor design.

Busca de talentos

Da mesma forma, uma entidade pode usar Crowdsourcing para procurar um indivíduo que possa lidar com um projeto específico — uma prática chamada de “Crowdsourcing de macro tarefa”. Ou a entidade pode procurar muitos entrevistados, atribuindo a cada um alguma tarefa ou uma parte menor dentro de um projeto maior — nesse caso, micro tarefa.

Financiamento coletivo

Outro subconjunto do Crowdsourcing é o financiamento coletivo (crowdfunding), em que indivíduos ou organizações sem fins lucrativos pedem dinheiro para cobrir os custos de um empreendimento identificado (pagamento dos custos de produção de um produto, empreendimento artístico ou algo altruísta).

Os empreendedores também podem buscar fundos para seus negócios, embora as leis de investimento possam limitar o que podem solicitar e prometer em troca.

Voto coletivo

Existe também um tipo de Crowdsourcing conhecido como voto coletivo. Ele é tão simples quanto seu nome soa: a multidão vota para determinar o melhor. As empresas geralmente o usam para envolver as partes interessadas, como funcionários ou clientes, bem como o público em geral, para ajudar a priorizar ideias e, ao mesmo tempo, gerar publicidade.

Produção colaborativa/comunitária

Nos últimos anos, pipocaram na internet portais de notícias dentro do que se está chamando de “jornalismo colaborativo”. Na prática funciona assim: um empreendedor cria uma plataforma, determina algumas regras e convida jornalistas e/ou estudantes de jornalismo para publicar notícias ali. Eles podem receber uma remuneração pela audiência ou, simplesmente, ter reconhecimento e criar audiência e um portfólio que lhes ajude em sua carreira profissional.

Quais são as vantagens de usar o Crowdsourcing na sua empresa?

Assim como as demais iniciativas de Inovação Aberta, a prática do Crowdsourcing pode dar à empresa acesso a um conjunto mais amplo de conhecimentos em um ritmo mais rápido e a um custo menor do que as rotas tradicionais.

Com mais cabeças pensando, o garimpo de soluções se torna bem menos pantanoso. E isso pode gerar um largo espectro de possibilidades de inovar. Isso sem contar que o envolvimento de pessoas interessadas em colaborar pode gerar buzz, elevar a notabilidade da marca (especialmente hoje, com o poder de alcance das redes sociais), melhorar a reputação, entre outros benefícios.

Mas é sempre importante lembrar que o Crowdsourcing também tem requisitos de gerenciamento diferentes dos que servem a um projeto comum (feito apenas internamente). As empresas que recorrem a essa prática precisam ser bem mais específicas sobre suas necessidades e expectativas, assim como avaliar as contribuições com bastante critério, compensar a participação ou analisar a propriedade dos resultados finais. Em muitos casos, é aconselhável a criação de contratos de participação discriminando detalhadamente fatores como propriedade intelectual, direitos autorais etc.

Aqui na MJV Tecnologia e Inovação, temos um exemplo de ferramenta que pode ser usada em uma estratégia de Crowdsourcing. É o Groundbreaker, uma plataforma que gerencia o processo de inovação aberta utilizando a gamificação para administrar, priorizar e desenvolver ideias de um jeito simples e engajador. Com essa aplicação, é possível lançar desafios para serem solucionados por um público de funcionários,  clientes da empresa ou por um público direcionado.

Você está preparado para inserir o Crowdsourcing na estratégia de Inovação Aberta da sua empresa? Fale conosco agora e veja como usar o Groundbreaker!

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