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Design Thinking e Scrum: metodologias associadas alavancam negócios e entregam projetos de valor

Aplicar estratégias centradas nas necessidades do usuário, e que também garantam aumento da produtividade, está entre os maiores desafios do mercado atual.


 E a chave para alavancar os negócios pode ser a combinação de metodologias para a gestão de projetos, como Design Thinking e Scrum.    

Entenda, a seguir, como essas duas abordagens podem ser complementares, quais os benefícios e como utilizá-las corretamente no seu negócio.

Os benefícios do Design Thinking:

O Design Thinking respeita e compreende as necessidades do usuário final. Nesta metodologia, a opinião do consumidor é fundamental para dirimir riscos em todo projeto: quando o resultado é focado na mente do cliente, respeitando suas experiências, desejos e desafios, o gap de erros se torna bem menor.

Ao envolver todos os stakeholders – com suas diferentes expertises – no processo de criação e desenvolvimento de novos produtos e serviços (etapas do design thinking), a estratégia pressupõe maior tangibilização de ideias e conceitos. E orienta a empresa a viabilizar, tecnologicamente e economicamente, o que pode ser interessante tanto para a corporação como para o usuário final.

Aplicando o Scrum nos negócios:

O Scrum revoluciona a forma de gerir e desenvolver negócios, com entregas mais rápidas e assertivas. A ferramenta é estruturada em sprints, que duram, em média, 5 dias. Neste período, o framework funciona a partir da melhoria contínua, encontrando e resolvendo os erros assim que eles surgem. Este formato minimiza riscos, reduz o retrabalho e torna a gestão do projeto mais produtiva.

Por que usar Design Thinking e Scrum no desenvolvimento de projetos:

Unir duas metodologias que já funcionam muito bem separadamente pode ser a melhor forma de gerir projetos ágeis, e com foco nas necessidades do usuário. O mais importante é ter em mente que o escopo do projeto é montado tomando como base diversos ciclos, com fechamentos e entregas fragmentadas. E os insights, produzidos pela equipe envolvida, servem como base para o processo ser concluído com muito mais clareza.

Por isso, é sempre importante conhecer bem as diversas etapas de cada uma das ferramentas, seus conceitos, funcionalidades e o papel do time envolvido no projeto, garantindo mais transparência nas entregas, e reduzir os riscos.

Design Thinking – conceito e fases

O Design Thinking é um método que mapeia o maior número de desafios dos usuários (através da observação e levantamento de informações) para tangibilizar ideias e encontrar soluções. Cada insight, levantado pelas pessoas envolvidas e centrado em 03 fases principais, é relevante para se chegar a um consenso mais claro.

As 03 fases principais do Design Thinking:

  • Imersão: Os problemas são levantados e analisados, levando em consideração a ótica do usuário final e da empresa. Nesta fase são realizadas pesquisas – entrevistas, busca de tendências (Cool Hunting), observação direta, entre outras – para entender o problema.
  • Ideação: Fase em que a equipe envolvida realiza o processo criativo e apresenta ideias para os problemas levantados.
  • Prototipagem: É o momento de elaborar e testar os protótipos das ideias levantadas no processo de Ideação, apontando e executando melhorias de forma contínua.

Importante: Vale ressaltar que a última fase pode acontecer paralela às outras. Conforme novas ideias forem surgindo, são prototipadas, testadas e validadas. Neste contexto, a implementação se torna um processo contínuo.

Scrum – conceito e etapas

O Scrum é um framework ágil, que pode ser utilizado para gerir desde projetos complexos até, por exemplo, pequenos eventos. Nesta metodologia, a colaboração é essencial para alcançar as metas estabelecidas. Também é preciso trabalhar com entregas contínuas, evitando que problemas sejam encontrados apenas ao final do processo.

No Scrum, as atividades a serem desenvolvidas, suas prioridades e prazos, são registrados (product backlog) e relacionados a partir de sprints que representam o espaço de tempo em que uma tarefa (user story) será desenvolvida e entregue.  

O tamanho de cada sprint é relativo: cada empresa adequa suas tarefas em um bloco de atividades, que podem demorar de uma a quatro semanas. O ideal é quebrar o projeto em sprints menores. E o processo costuma ser controlado em um quadro, onde é possível ver as tarefas que estão em desenvolvimento, as que foram trabalhadas, mas que ainda precisam ser verificadas ou testadas, e as que são consideradas concluídas.

Principais personagens envolvidos no processo de Scrum são:

Product ownerprofissional responsável pelo direcionamento do projeto. Ele define quais atividades (requisitos) farão parte do product backlog e quais devem ser abordados pela equipe, além de representar a mente dos consumidores do produto/serviço a ser desenvolvido.

Scrum Master – profissional que faz a ponte entre product owner e a equipe. É responsável por organizar reuniões, acompanhar o fluxo de trabalho da equipe e garantir que a mesma não possui qualquer impedimento – sejam ferramentas ou outros requisitos – para cumprir sua função de maneira satisfatória.

Team (equipe): É a equipe que trabalha para o desenvolvimento do projeto ou produto.

Agora que você já sabe um pouco sobre cada uma dessas abordagens, quer entender melhor como o Design Thinking e o Scrum podem trazer mais segurança, valor e velocidade aos negócios? Acesse nosso novo ebook – DESIGN THINKING E SCRUM NO CONTEXTO DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Design Thinking e Scrum aplicado a negócios

 

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