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Enteda porque a Economia Criativa é uma alternativa à crise

Por “Economia Criativa” compreende-se qualquer tipo de atividade do ramo econômico que possua vínculo com o simbólico e a criatividade como elementos fundamentais para a produção de bens e serviços.


A Economia Criativa é uma das novas tendências do mercado de trabalho e, segundo pesquisa da Firjan, tem se mostrado uma alternativa de sucesso em meio à crise. O termo é de autoria de John Howkins, que abordou o conceito no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001.

Os dois conceitos que regem esse modelo são o de bens intangíveis e o de propriedade intelectual. No primeiro caso, os bens não são físicos, ou seja, o seu conteúdo é a parte relevante que deve ser avaliada. Já no segundo, o conceito engloba as patentes e qualquer forma de proteger os bens juridicamente.

Como o Design Thinking pode ser aproveitado na Economia Criativa

Calcular o valor de uma ideia ou de um produto totalmente novo a ser ofertado a um investidor ou cliente é difícil. Mas com o Design Thinking sendo utilizado, é possível gerar ideias inovadoras e implementá-las em um negócio. Apesar de, geralmente, inovações serem esperadas a curto prazo e se traduzirem em um alto valor, é preciso ter em mente que as soluções da Economia Criativa não são imediatas, mas rendem excelentes resultados a médio e longo prazos.

Sua aplicação, no entanto, requer planejamento e estratégias, e pode ter o auxílio depesquisas qualitativas e quantitativas, além  do uso de métricas para avaliar o impacto do que está sendo criado. Para isso, o Design Thinking orientauma imersão na empresa para entender seu contexto, necessidades e problemas, e, assim construir soluções inovadoras mais aderentes à realidade corporativa.

A criatividade como ferramenta de negócios

Vale ressaltar que, embora o senso comum associe a palavra “criativa” aos ambientes profissionais exclusivamente criativos – como agências de publicidade, produtoras de conteúdo audiovisual e escritórios de design –  o conceito abrange os mais diferentes setores, como o automobilístico e o de seguros.

A ideia central presente nesse conceito está em gerar alternativas ao modelo econômico vigente, tornando-o mais flexível e eficaz para que consiga aumentar a venda de produtos. A pesquisa “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, realizada pelo Sistema Firjan e divulgada no ano de 2016, mostra que dos 851,2 mil profissionais que têm as ideias como insumo principal para geração de valor, 80% estavam fora das áreas criativas e 23,4% atuavam, inclusive, na Indústria de Transformação.

Em tempos de crise, projetos inovadores e disruptivos ganham destaque. Nesse momento, as pessoas estão mais abertas à experimentação, o que pode ser aproveitado pelos negócios que buscam conhecer o seu consumidor final e suas expectativas e comportamentos.

De acordo com a pesquisa da Firjan, cresceu a participação do PIB criativo no PIB nacional. Houve um aumento de 5,6% – em relação aos dados de 2015 – do número de estabelecimentos, com vínculos empregatícios, cujo principal insumo de produção são as ideias. Em meio à difícil conjuntura econômica, essa informação aponta para o crescimento da área criativa e evidencia seu caráter estratégico em tempos de crise.

Podemos entender, assim, que a Economia Criativa possui um papel transformador, estratégico e preponderante no sistema produtivo. Estar atento à essa tendência e adotá-la, aliando-se a um planejamento estratégico usando Design Thinking, permite não apenas inovar para resguardar seu negócio, mas também investir em resultados consistentes e eficazes no futuro através da geração de ideias inovadoras.

Acesso ao whitepaper Design Thinking: inovação em negócios

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