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Big Techs x Fintechs x Insurtechs: o novo modelo de negócio

Diversos tipos de empresas estão lidando com estes novos conceitos e com os desafios e as oportunidades que eles trazem. Esse movimento vem sendo chamado de “techrização”.


Apesar de não serem propriamente fenômenos novos, as big techs, as fintechs e as insurtechs alcançaram um protagonismo inédito nos últimos dois anos. E há especialistas dizendo que elas podem determinar o futuro de organizações e segmentos inteiros.

Neste artigo, além de esclarecer cada um desses termos, também queremos te mostrar como eles têm influenciado uma transformação profunda em mercados tradicionais como o de seguros e o bancário. E mais: você vai ver o que fazer para evitar que essas novas configurações de negócios atrapalhem o seu empreendimento.

Confira!

Big Techs x Fintechs x Insurtechs: o que são e qual o modelo de negócio

Vamos começar rememorando esses três conceitos.

Big Techs

Pela definição do glossário da PC Magazine, as Big Techs são “as principais empresas de tecnologia, como Google, Amazon, Facebook e Apple, que têm influência [mercadológica e social] excessiva”.

Na Europa as mais poderosas Big Techs também são conhecidas pelo termo GAFA, que nada mais é do que um acrônimo das companhias anteriormente citadas. Quando a Microsoft também é incluída no debate, surge a sigla GAFAM.

Em suma, estamos falando de gigantes da tecnologia que têm enormes capacidades para lidar com consumidores individuais e processar grandes quantidades de informação; elas transformaram as compras e os pagamentos e parecem estar à beira de uma expansão mais ampla no financiamento ao consumidor.

→ Saiba mais: Big Techs no mercado de seguros: como usar uma estratégia de User-Centrism para enfrentá-las?

Fintechs

O termo Fintech surgiu da junção de finanças e tecnologia (finance + technology), e  representa a evolução do uso da tecnologia nos serviços financeiros. Ou seja, os serviços financeiros e a tecnologia estão em um firme abraço e, com essa união, surgem novos modelos de negócios que estão revolucionando setores inteiros (como o bancário, por exemplo).

Fintechs também é como são chamadas as startups que fornecem serviços financeiros utilizando softwares, aplicativos e outros recursos de tecnologia moderna. Elas se concentram em nichos específicos que conseguem inovar tendo a experiência do consumidor como o grande trunfo.

→ Saiba mais: Por que observar atentamente as Fintechs!

Insurtechs

Já as Insurtechs são startups que, semelhantemente às Fintechs, desenvolvem e aplicam tecnologias ao mercado de seguros — o termo é a junção de Insurance (seguro) e Technology (tecnologia).

Nas Insurtechs, a tecnologia está por trás da criação, distribuição e administração do negócio de seguros.

Aplicativos para smartphones, wearables, ferramentas de processamento de sinistros, manuseio de políticas online e processamento automatizado, plataformas de comparação de seguros etc. são todos sinônimos de Insurtech.

→ Saiba mais: Insurtech: o que é, exemplos e como aproveitar oportunidades!

Como Big Techs, Fintechs e Insurtechs estão revolucionando o mercado

Os estudiosos da “techrização” apontam que o chamado “movimento Insurtech” forçará a indústria de seguros a intensificar seus esforços em termos de atendimento ao cliente e criação de ofertas. Não será mais possível fazer as coisas como elas sempre foram feitas.

O mesmo acontece com as Fintechs que aproveitam novos comportamentos dos consumidores de serviços financeiros. A geração Millennial, por exemplo, que agora chega à idade adulta e tem a tecnologia como uma extensão da vida, espera integração digital ininterrupta, aprovações de empréstimos rápidos, pagamentos gratuitos de pessoa para pessoa, entre outras facilidades.

Nos Estados Unidos — o grande termômetro das inovações tecnológicas globais —, o ecossistema de fintechs cresceu de pouco mais de 10 participantes-chave para milhares de operadores no último ano.

Já as Insurtechs têm sacudido um mercado sólido, tornando-o temeroso do que pode acontecer num futuro próximo. Ao mesmo tempo em que são um movimento útil para coletar e analisar dados do cliente para fornecer um serviço melhor e mais acessível, representam o aumento da concorrência que já é historicamente acirrada. Startups disruptivas têm abocanhado nichos onde a participação das grandes seguradoras deixava a desejar.  

Um exemplo de Insurtech inovadora é a brasileira Minuto Seguros. Ela une on e offline, facilitando para o consumidor a aquisição de seguros ao mesmo tempo em que investe em um atendimento mais personalizado e alinhado com a transformação digital. Seu lema é “facilitar a vida daqueles que buscam um seguro, pensando sempre na qualidade e importância do atendimento humano”

Por fim, nenhum mercado hoje está livre de se preocupar com as Big Techs. O poderio de organizações como Google, Amazon e Apple vem ameaçando do varejo de livros ao mercado segurador, passando por transações financeiras, entre outros.

Como competir com marcas de alcance global e com um arsenal tecnológico tão grande? Os hábitos digitais dos consumidores vão ser o fiel da balança na hora da escolha de um produto ou serviço? Esses e muitos outros são questionamentos que têm tirado o sono de pequenos, médios e grandes empresários ao redor do mundo.

Prepare-se para implementar essa nova forma de fazer negócio

Como você notou até aqui, o fenômeno da “techrização” é uma realidade. Já há discussões em diversos âmbitos acontecendo: do nível corporativo ao acadêmico, passando pelos parlamentos de países desenvolvidos — que debatem possíveis monopólios das big techs, sobretudo.

Não significa que você não pode se movimentar para evitar que as “techs” engulam o seu negócio. Há sim muito o que você possa fazer, especialmente no que diz respeito a aprender com as startups mais inovadoras do mercado.

Confira, a seguir, uma série de dicas para você preparar a sua empresa para os novos modelos de negócios que não param de surgir.

Firme parceria com startups

Fechar-se para o mundo não é o mais recomendado. Pelo contrário, criar uma estratégia de Inovação Aberta e se unir às cabeças mais disruptivas do seu mercado é fundamental.

Nossa dica é: firme parcerias com fintechs e insurtechs. Essa startups podem ajudá-lo a resolver problemas, melhorar a experiência de seus clientes e muito mais.

Busque ajuda especializada

Ainda no tema da Inovação Aberta, buscar ajuda de consultorias especializadas é uma ótima escolha. Aqui na MJV, nós prestamos serviços de inovação corporativa e fazemos a ponte entre startups e empresas.

Invista na experiência dos seus clientes

Usar a tecnologia para tornar a experiência dos seus públicos de interesse mais inovadora também é uma maneira de lidar com os novos desafios trazidos pelas “techs”.

Uma estratégia de User-Centrism, por exemplo, pode ajudá-lo a colocar os usuários no centro dos esforços de vendas, marketing, atendimento etc.  

Um bom projeto de User-Centrism pode ser o diferencial que ameniza a ação das Big Techs — com esforços próprios e parcerias externas, é possível, por exemplo, criar sistemas interativos mais utilizáveis, por meio da aplicação de fatores humanos/ergonomia e conhecimento em usabilidade e suas técnicas.

Que tal, você entendeu como agem as Big Techs, Fintechs e Insurtechs e percebeu que é possível lidar com elas sem que o seu negócio se sinta ameaçado? Aprofunde-se mais neste assunto, baixando agora nosso report de Tendências de Inovação no Mercado Financeiro!

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