O mercado de Inteligência Artificial para saúde, avaliado em US$ 11 bilhões em 2021, prevê atingir US$ 187 bilhões em 2030. E o que isso quer dizer?

A verdade é que os avanços em algoritmos de aprendizado de máquina, acesso a dados, hardware mais barato e 5G tem o poder de escalar a aplicação da IA na indústria da saúde. 

Vamos conhecer como essa tecnologia está sendo usada nas empresas de saúde?

Inteligência Artificial para Saúde: aplicações populares em 2023

Não há mais dúvidas: a IA pode otimizar processos administrativos, oferecer assistência virtual a pacientes, reduzir erros de dosagem, aprimorar cirurgias e prevenir fraudes. 

E um dos seus benefícios mais imediatos é a melhora na comunicação entre profissionais de saúde e pacientes, aumentando a eficiência do diagnóstico. 

Um estudo revelou que 83% dos pacientes reclamam do mau atendimento médico, enquanto outra pesquisa enfatizou que 64% dos entrevistados se sentem confortáveis em utilizar IA para tirar dúvidas.

A IA também facilita o monitoramento da saúde e a prevenção de doenças, e conecta dados de saúde dispersos. É o caso da administração de insulina em pacientes diabéticos. 

Em 2020, 10% da população norte-americana sofria de diabetes e foi constatado que 70% não administrava a insulina corretamente.

Outros grandes números da IA na saúde dizem respeito a acessibilidade e segurança. Grande parte da população não conta com plano de saúde, por exemplo. 

Em 2020, no início da pandemia, 28 milhões de americanos não tinham acesso a plano de saúde. Com ofertas mais acessíveis e dinâmicas, a IA pode torná-los mais presentes.

Além disso, o setor lida com um custo anual de US$ 380 bilhões em fraudes. Entretanto, o uso de IA para análise de padrões e mitigação de erros já se provou um investimento promissor e pode ser a solução para diminuir esses custos.

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Cases relevantes de Inteligência Artificial para Saúde

General Eletric

A General Eletric (GE), através da sua unidade de negócio GE Healthcare, recebeu um aporte de mais de 40 milhões de dólares para o desenvolvimento de uma tecnologia de ultrassom que fizesse o uso de Inteligência Artificial. 

Essa tecnologia dá suporte extra aos médicos nas avaliações clínicas, a fim de evitar erros e deixar pequenos detalhes passarem despercebidos.

Google

A Google, através do Google Health, desenvolveu uma tecnologia chamada DermAssist para auxiliar as pessoas que possuem algum tipo de problema de pele. 

Através de análise de imagens e perguntas aos usuários, o DermAssist compara as imagens recebidas com um extenso banco de dados de informações a fim de encontrar similaridades e uma indicação sobre qual o problema de pele o usuário pode estar sofrendo.

Universidade de Ottawa

Diversas universidades também fazem uso de Inteligência Artificial como uma ferramenta auxiliar na detecção de problemas de saúde. 

Na Universidade de Ottawa, diversos pesquisadores de Institutos ligados a práticas de saúde têm utilizado a IA para analisar imagens de exames, por exemplo, do coração, para detecção de doenças e sua gravidade em cada paciente. 

Alguns pesquisadores usam dados históricos dos pacientes para prevenir doenças, como a diabetes. 

Além disso, análise de grandes volumes de dados foram utilizados para distribuir desfibriladores na cidade de Boston, levando-se em conta também a probabilidade dos moradores terem uma parada cardíaca.

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